Tomodachi Rpg's
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Dormitórios
Os dormitórios ocupam uma das maiores alas de Le Rosey, sendo dividas apenas entre alunos comuns e alunos dos programas de proteção. Apesar de ainda serem normalmente divididos por gênero, não há mais nenhuma regra restrita sobre isso, tendo apenas a divisão de alunos residentes de Le Rosey e os estudantes pontuais. Apesar de ser claramente dividida entre lobos e vampiros, o restante das raças não parece fazer distinção, podendo escolher seu próprio colega de quarto. Alunos do PPCOA (Programa de Proteção a crianças órfãs e abandonadas) dividem um único quarto com várias camas, entretanto podendo decora-las da forma que preferirem, assim como alunos do PPAI (Programa de Proteção a Akai Ito) que tem dormitórios ao lado do dormitório reservado aos lobos, os alunos do PPV (Programa de proteção a Vassalos) e os alunos do PPFC (Programa de Proteção a Feiticeiros do Caos) tendo um dormitório separado.







Dormitório:
Dormitório PPCOA:
Dormitório PPFC:
Dormitório PPAI:
Dormitório PPV:
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17 Years Old || Valoka || Feiticeira do elemento do Fogo

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No fim tudo havia corrido melhor do que imaginava.
Os lobos haviam sido mais civilizados do que Lizzie se lembrava quando se tratavam dos vampiros e ela esperava que isso significasse que a paz chegava. Lentamente, mas chegava. Haviam percorrido a excursão conhecendo alguns pontos turísticos da ilha, salientando algumas regras sociais de cada lugar e Lizzie seguiu com Vincent, seu mais novo amigo, trocando comentários engraçados durante a viagem. Elizabeth sentia que aos poucos a tensão entre assuntos que eles não "podia" falar estava sendo minimizada enquanto encontravam pontos em comum e piadas que os faziam rir. Estavam confortáveis com isso e por hora bastava. Haviam voltado enfim a escola e como seu ultimo trabalho de monitora do dia, havia mostrado aos alunos onde ficavam os dormitórios de cada um e depois havia fugido de lá com Vince a caminho da enfermaria. Lizzie o tranquilizou, dizendo que havia uma ala especial com proteção acústica onde a sereia provavelmente estaria e assim, observou enquanto um Meistre o ajudava com seu braço. Lizzie gostava dos Meistres por não fazerem distinções de raça e por não terem demonstrado aversão a Vince como a maior parte dos habitantes da ilha fazia com os caçadores. Ela não podia julga-los, mas ficou aliviada pelos Meistres não serem dessa forma.
Agora estava em seu devido dormitório, um amontoado de camas sem divisórias onde ficava com outros alunos do mesmo programa que ela. Sentia falta de casa e de ter seu próprio quarto, mas ao menos pode decorar sua parede como quis no ultimo ano, tendo feito o desenho do mapa mundi e colocado algumas flores. O desenho não estava todo terminado, mas tinha a maior parte dos locais e Lizzie havia escolhido uma cama em um dos extremos do dormitório tanto para ter mais espaço para si quanto para ficar um pouco mais distante dos outros alunos. Haviam no mínimo umas 100 camas e menos da metade delas era usada. A maioria das crianças órfã dificilmente ficavam na escola, tentando arranjar formais mais fáceis de subir na vida e até mesmo tentando se aventurar fora da ilha. A maior parte deles não voltava.
Então Elizabeth sendo a covarde que era, havia decidido não se aventurar apesar da vontade e agora se encontrava sentada em sua própria cama de pijama, os cabelos presos em um coque solto, arrumando seu mais novo diário. Apesar das crianças de sua ala não serem do tipo que julgam e estivesse fazendo um pouco de calor, Lizzie usava um cardigã por cima da blusa de mangas curtas, afim de esconder suas próprias cicatrizes. Estava pensativa quanto a seu diário e havia ficado sim triste por perder todas as anotações desse ano, então tentava por no diário tudo o que se lembrava, o preenchendo com frases e anotações, deixando seus desenhos para mais tarde.
Havia decidido não ir ao baile como em todos os anos anteriores e agora tomava uma xícara de chá que havia surrupiado da cozinha mais cedo. A xícara não era propriamente sua - como poucas coisas eram - já que algumas crianças havia quebrado a sua a pouco mais de um mês. Lizzie era uma das mais velhas da sua ala, sendo a maior parte delas crianças pequenas, mas não pode deixar de ficar com raiva e extremamente magoada de sentir que sempre estava perdendo coisas e nunca as ganhando. Poucos alunos se encontravam agora no dormitório além dela, talvez duas ou três crianças de 10/12 anos que pareciam ser novas, uma delas ainda chorava desde que Lizzie à havia visto mais cedo. Tentara lhe confortar, mas o garotinho era orgulhos e pedira para ficar sozinho e Lizzie respeitou isso. Sabia que precisavam de tempo para se curar e deu espaço a ele. Então, sentada em sua cama com pernas de índio, ela escrevia.
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It's the terror of knowing what this world is about:

Sufocado em plena terra firme, não achou que fosse uma sensação tão ruim quanto no mar.

Dentre toda e qualquer instrução de segurança que havia recebido antes de vir, provavelmente a mais pesada no coração de Vincent era a última dita pela mãe: de que fosse ele mesmo e tudo ficaria bem. No começo ele pensou que fosse só por conveniência ou sobrevivência, mas à medida que as horas passavam ele via o quão difícil isso vinha sendo. Estava desconfortável, ansioso, acuado. Talvez parecesse intrigante que um Deschamps se amedrontasse tão fácil em meio às pessoas, mas era praticamente isso que acontecia. Tentou comparecer ao baile, tentou ser ele mesmo e tentou se enturmar. Falhou em tudo, e quando se deu conta caminhava pelo lado de fora. As pessoas se assustavam, ou o odiavam, o queriam longe ou o desejavam morto. Era negatividade demais para um dia inteiro, e se viu bem melhor sozinho; nada que fosse do seu feitio, e já era bem possível que se dissesse deprimido. E quem sabe parecesse ainda mais suspeito se fosse visto caminhando por si só pelo castelo, e só esse pensamento já o frustrou novamente, concretizado quando percebeu estar sendo discretamente observado e seguido ao olhar por cima do ombro (17). Existir já era suspeito, e agora ele só não estava ansioso como também irritado, ainda que não conseguisse nem que quisesse julgar ou condenar os moradores daqui. Continuou andando, entretanto, chegando até a se perder para além da divisão entre o palácio e a escola de Le Rosey.

Andou, andou e andou. E mesmo assim pareceu não ter chegado muito longe. O castelo parecia bem vazio, considerando a festa, e o eco que cada passo seu dava era quase apreciado como melodia. Era a trilha sonora da sua peregrinação solitária, o seu estado mental miserável já no primeiro dia e sua derrota contra a própria consciência: será que poderia com um ano letivo inteiro? Como poderia? Preferia se acovardar em seu cantinho seguro e viver tranquilamente como um fraco. Cansou-se e só foi escorregando numa parede até sentar-se no chão. Ia resmungando essas perguntas e algumas suposições em francês, num espanhol improvisado e até num italiano arranhado, não sabendo ele mais do que vinte palavras no idioma. Já estava cansado. Sentia falta de Paris, de Olivie, da casa, das crianças que já visitou, e até dos campos da Normandia, apesar de ter quase morrido por lá. Era um lugar bonito. Pegou-se encarando o teto, perdido em abstrações e abraçado aos joelhos.

Vincent Avec rien Festa


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Tinha conseguido terminar o diário até o mês anterior.
Ela escrevia de forma rápida para não esquecer os acontecimentos que havia anotado, entretanto a maior parte de seu diário falava sobre seus sentimentos, sobre seu medo, seu luto, sobre sua família que não conhecia e os amigos que não tinha. Passava muito tempo anotando conversas que ouvia já que não tinha ninguém para conversar nos últimos meses e agora se sentia ao menos um pouco esperançosa enquanto preparava uma página do dia, uma páginas para descrever todas as coisas loucas e maravilhosas que haviam acontecido com ela em um único dia. Uma página sobre Vince. Havia começado a fazer desenhos, começando por bonecos de palitinhos, ambos parecendo tremer, representando Lizzie e Vince no navio: Lizzie por Guillaume e Vincent pelo mar. Faziam uma dupla e tanto.
Sendo a sua cama uma das mais próximas da porta do corredor dos dormitórios, Lizzie pensou ter visto um vulto passando e resmungando pelo corredor, se apavorando por um instante ao imaginar espíritos do ar vindo assombra-los, entretanto descobriu que reconhecia aquela voz.
Arrumou o cardigã sobre si enquanto saltava pra fora da cama, o diário aberto sobre ela enquanto se dirigia para o corredor, os pés descalços. Ficou assustada com o que viu.
Inicialmente olhou para o lado direito do corredor, logo olhando para o esquerdo e notando uma figura abaixada, abraçando os joelhos. Lizzie pensou que talvez tivesse imaginado a voz de Vincent, que era alguma das crianças assustadas que sempre vivia pelos corredores, entretanto ao se aproximar, notou que realmente parecia ser...
— Vince?— perguntou, preocupada enquanto se aproximava, sua voz fazendo um eco baixo no corredor vazio. Passou a andar mais rápido, o nervosismo aumentando enquanto se ajoelhava em sua frente.— Está tudo bem? Está  machucado?— perguntou, os olhos meigos transbordando preocupações. Havia de perdido? Ou haviam lhe tratado mal na festa? Não pode deixar de notar que apesar das roupas serem "casuais" estava muito elegante para alguém que se arrumava para ir dormir. Por um segundo inseguro, até se perguntou se não devia ao menos estar com o cabelo arrumado em um coque descente, mas descartou rapidamente a ideia. Era Vince, seu amigo. Porque estava se preocupando com seu cabelo idiota quando o garoto parecia tão...arrasado? Era estranho o sentimento que Lizzie tinha enquanto olhava para Vince. Era quase como se conhecesse o garoto a muitos anos e quisesse protegê-lo, abraça-lo e não permitir que ninguém o tratasse mal. Era como se ele fosse alguém de sua família, mas então porque pensar nele como um irmão lhe parecia errado?— Se ficar sentado no chão pode acabar ficando doente.— disse, de forma quase maternal enquanto lhe estendia sua mao. Queria saber o que acontecerá, mas não queria pressiona-lo. O que devia fazer?
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Estava abstraído o suficiente para não ouvir mais passos que se aproximavam, nem portas que se abriam eventualmente. Apenas saiu do seu mundinho de escape quando ouviu a própria voz, fazendo-o automaticamente virar o rosto para o lado de onde o chamado vinha, recebendo quase um clique na sua cabeça. Sim, Lizzie! Para além do seu momento de autojulgamento e condenação, era outro motivo pelo qual divagava por Le Rosey. Não a havia visto dentro da festa, e mesmo que talvez fosse por não ter prestado tanta atenção, fez desse um objetivo que quase lhe fugiu à mente. Se ela mesma não tivesse surgido de alguma dessas salas, ele provavelmente esqueceria e ficaria ali até o dia seguinte. Por um momento até pareceu surpreendido, como retirado de um transe - já que realmente foi - e por isso levou uns segundos a mais que o normal para processar, possuindo a feição igualmente surpresa. — Machucado? Não, não. O braço está bem melhor, inclusive. — Chegou a sorrir novamente, já acalentado por toda a preocupação recebida, tanto no olhar quanto na voz e nos gestos. Estava exagerando, não seria o fim do mundo ficar aqui, afinal. Mas claro que não seria fácil quanto estar em casa, mas ele não precisava sair correndo de volta para as asas dos pais: era bastante crescido pra isso. E entendeu que não estaria completamente sozinho. Afinal, tinha feito uma amiga nova, e ainda possuía parte da família aqui, além da sobrinha - para quem havia prometido fazer companhia o quanto quisesse, e não se quebra promessas a uma criança. Procurou se manter positivo, e isso teve quase um efeito revitalizado.

Levantou-se e ajeitou as roupas, permitindo-se reparar em como a própria Lizzie estava. Não falaria de seus problemas internos, como era bem costume de si próprio, e fazia uma máscara disso repassando a questão para o outro lado. Cruzou os braços. — Andei te procurando. Não estava na festa por que? Até me perdi e achei que nunca mais sairia desse labirinto! — Fez seu drama, agora posicionando uma mão ao peito, como se realmente tivesse se ofendido. O que obviamente era encenado.

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O fato de Vincent parecer meio aéreo lhe lembrou como ele estava na praia, com medo.
Elizabeth não sabia dizer se ele estava com medo de alguém ou de algo que havia acontecido ou se era apenas puro nervosismo com a escola, a deixando preocupada que ele parecesse surpreso com ela estar ali apenas agora, como se acabasse de notar sua presença.
— Que bom que seu braço esta melhor, mas não estava falando dele.— disse, o cenho se franzindo em preocupação. Ele estava sentado no meio do corredor, sozinho e resmungando. Ela podia ficar preocupada, não podia?— Alias, eu tenho quase certeza de que você não estava falando na nossa língua. Devo me preocupar com alguma insolação ou febre?— brincou, tentando não deixa-lo mais acuado. Queria saber o que havia acontecido, mesmo que não pudesse oferecer nenhum bom conselho, ainda queria fazer com que ele se sentisse ao menos um pouco melhor. Observou-o se levantar, pronta para ajuda-lo caso precisasse, mas não querendo dar a entender que ele era "fraco" ou qualquer coisa assim. Logo com sua fala voltada a brincadeiras, só serviu para deixar Lizzie mais preocupada, o coração palpitando. Ele queria que ela acreditasse que estava tudo bem quando o encontrara daquele jeito? Se sentia dividida, pois não queria força-lo a falar, mas também queria ajuda-lo. Sorriu, mesmo que ainda preocupada, enquanto enganchava seu braço bom no dela, passando a caminhar com ele para o próprio dormitório.
— Eu tenho cara de ser o tipo de aluna popular que vai pra um baile?— ela brincou, decidida a deixar que ele se abrisse com ela quando se sentisse confortável, entretanto, sabendo que acabaria por comentar sobre o assunto mais para frente.— Eu gosto de pijamas e sou terrível dançando, então sinta-se grato por eu não ter ido até lá.— brincou, sorrindo enquanto entravam no dormitório. Sua cama ficava próxima da porta, enquanto as crianças mais jovens estavam mais para o fundo do dormitório, um pequeno choro podendo ser ouvido.— Bem vindo ao pavilhão dos órfãos. Normalmente não é tão deprimente assim, mas os primeiros dias são os mais dificeis.— disse, com compaixão. Lembrava de si mesma no ano anterior, quando teve que se mudar para aquela ala. Faltou a escola por alguns dias, se recusando a sair da cama em seu luto. Os primeiros dias eram sempre os mais difíceis.— E a escola para de se tornar um labirinto quando você se acostuma um pouco.— prometeu, dando-lhe um pouco de esperança enquanto voltava a fechar seu diário, o colocando embaixo do travesseiro e se sentando em sua cama. Encostada na parede, levantou os braços para cima, indicando seu pequeno-grande mural.— Bem vindo ao meu espacinho. Por favor, não note a bagunça.— brincou, com um sorriso, esperando deixa-lo mais calmo para que pudesse puxar o assunto de como ele estava, como realmente estava.— Esta nervoso com o baile? Tem medo de arranjar uma namorada até o final da noite? Porque esta muito bonito.— disse, intercalando as piadas com sua pergunta real: como ele estava? Era por conta do baile que havia ficado daquele jeito? Ela poderia ajuda-lo?
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Ele ficou temeroso que ela perguntasse mais. Não leve a mal, Lizzie era uma pessoa ótima e já a considerava uma grande amiga. Mas às vezes nem mesmo à própria mãe Vincent conseguia falar dos seus problemas, já que ele simplesmente travava e negava que tinha qualquer coisa acontecendo. Coisas da vida, mas agradecia que tivesse decidido desistir, pelo menos por agora. Voltou a sorrir, deixando até que um risinho anasalado e um tanto conformado saísse. — Bom, eu sou parisien, acho que seja natural que eu fale francês. Mais de uma vez hoje eu esqueci que saí de lá, e quando falo sozinho fiquei do mesmo jeito. — E aí foi só observando a movimentação alheia, acompanhando seu passo com a mão livre colocada no bolso das calças, agora permitindo uma risada mais livre. — Eu devo ser a pessoa mais impopular hoje, isso não é desculpa. — E não é que foi uma forma de falar parte do seu problema? Uma brincadeira? Nem mesmo ele percebeu, por isso não houve sequer uma troca de comportamento ou de reação cognitiva, até porque ficou bem implícito. — Não, eu ia adorar que tivesse ido. Sério. Mas quem sou eu na fila do pão pra obrigar alguém? — Novamente se fez de ofendido, decepcionado, desolado. Mas a pose se desfez em poucos segundos. Foi direcionado até uma espécie de pavilhão, bastante extenso e com diversas camas distribuídas pelo cômodo. Estava prestes a perguntar o que era quando foi logo respondido. Não dá pra dizer que ele não ficou surpreso, sendo algo bastante instantâneo que erguesse as sobrancelhas e observasse o local outra vez, agora com um outro olhar. Além do choro que ouvia: se antes o deixava preocupado agora praticamente lhe partia o coração.

Ele sabia que não era sua intenção, mas Lizzie meio que acabou tocando no ponto que antes estava sensível. Ele também sabia que, além de haver os dois lados da moeda - afinal a própria irmã também perdeu os pais num ataque - sua família não era responsável por tudo, só que não podia negar que havia um peso especial em si. Mas tentou se focar na conversa que tinha. — Isso porque você não conhece as minhas habilidades de me perder. Campeão olímpico desde 1960. — Estava sendo modesto, ele era bom. Observou o mural um tanto quanto admirado, também, voltando os olhos para a última frase. — Uma namorada? Sabe, eu sou um cara difícil e bem exigente. Nervoso é a última coisa que eu ficaria. — Até conseguiu voltar com o bom humor, mas o choro ao fundo lhe atrapalhava. Não num sentido ruim, ele só tinha esse impulso de correr até lá e tentar ajudar a criança de alguma forma. Provavelmente se atrapalharia e pioraria as coisas, mas mesmo assim era um instinto mais forte que ele. Olhou na direção e até chegou a dar uns dois passos, impedindo-se no caminho, ficando meio de lado na perspectiva de Lizzie. — Os primeiros dias, você disse? — Isso significava que era um novato, e que os acontecimentos então haviam sido recentes.

Vincent Avec Elizabeth Ala dos órfãos


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Era quase uma corda bamba a que Lizzie andava, entre querer ajudar e não querer se intrometer.
Ficou feliz de ele ter voltado a sorrir de forma tão natural, como se fosse tão fácil quanto respirar, mas não conseguia deixar que uma pequena parte do nervosismo saísse de seu peito.
—Deve ser difícil ter que se acostumar com uma língua que não é materna.—disse, imaginando se sentiria falta de Elkia caso decidisse sair da ilha.—As vezes eu queria que Elkia tivesse uma língua própria, só pra eu poder dizer que falo uma língua única.—brincou, com uma pequena risada. Queria ajudar Vincent e como o garoto não parecia estar se sentindo confortável para dividir com ela o que quer que estivesse sentindo, Lizzie decidiu que faria o possível para melhorar o seu humor, mesmo se considerando uma péssima piadista. Esteve acostumada com isso por muito tempo, de ver o avô afundado em algum sentimento que ela não sabia reconhecer e não podendo perguntar sobre. Então se contentou apenas em servir de suporte, caso Vince precisasse.
—Devíamos fazer o clube dos impopulares?—perguntou, com um sorriso brincalhão.—Nosso clube pode ter os pré requisitos de só ficarmos de pijama e tomarmos chá com macarons.—deu a ideia, erguendo a sobrancelha como se o desafiasse a desmerecer o seu clube imaginário. Era estranho como se sentia com Vince, como se eles tivessem sido amigos o tempo todo e não como se o conhecesse a apenas algumas horas. Era uma sensação estranha, mas que deixava seu coração quentinho. Ele ficou ainda mais cheio de ternura ao comentário do garoto sobre ter esperado que ela estivesse na festa. Ninguém nunca havia dado por sua falta dessa forma.—E você tem certeza de que aguentaria eu dançando em cima dos seus pés? Você talvez tivesse que amputa-los.—brincou, imaginando a cena em sua cabeça: Vince pulando em um pé só, segurando um dos pés doloridos depois de Lizzie pisar neles diversas vezes. Se ela não caísse e torcesse a própria perna seria um milagre.
Riu do comentário do garoto de se perder, achando engraçado a visão de alguém de fora se acostumando com o castelo. Ela havia crescido em Elkia e conhecia cada pedacinho e mesmo assim se encontrava perdida as vezes, por isso não o julgava. Voltou a rir do comentário do amigo sobre namoradas, tentando imagina-lo sendo o tipo de pessoa seletiva que desprezava as garotas.
—Vincent rei dos corações partidos? Deixando um rastro de garotas desoladas para trás.—disse, um sorriso brincalhão nos lábios.—Qual é, você é Frances! Você já ganha uns bons pontos por isso.
O choro um pouco mais alto no fundo da ala fez com que o humor esfriasse um pouco, como se novamente aquela barreira invisível tivesse sido colocada entre ela e Vincent, algo que não podiam mudar. Viu o garoto dar alguns passos em direção ao fundo da ala, se levantando um pouco apesar de continuar sentada na cama.
—Vince.—ela chamou, apenas para chamar sua atenção, temendo que ele se aproximasse da criança. Claro, ela não saberia reconhece-lo como caçador, mas se soubesse ficaria apavorada. Ao mesmo tempo, sentia por ele, que aparentemente queria fazer alguma coisa para concertar aquilo, mas não podia.—Foram atacados vindo pra cá.—explicou, sentindo um pouco mais de frio do que antes.—Alguns caçadores...não gostaram das noticias sobre os acordos de paz.—disse, puxando um pouco mais o cardigã sobre si. Sentia vontade de lhe contar tudo, dos alunos que ela não havia visto hoje, dos colegas que ela imaginava se estavam vivos, mas sentia sua garganta fechar. Não por tristeza, nem por ódio, mas pela injustiça. Injustiça de ambos, ela e Vince, terem de viver nesse meio, como se andassem sobre vidro.—Mas eles tentam esse acordo já faz mais de vinte anos e...agora você esta aqui.—disse, sorrindo para o amigo, mesmo que de forma triste.—Isso é um avanço.—disse, mesmo não tendo coragem de dizer "as coisas vão melhorar" porque não tinha certeza disso. Não podia afirmar algo como aquilo, mas tinha esperança.
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— Macarons são superestimados. O clubinho dos impopulares merece algo melhor e mais sofisticado. —Comenta ele anteriormente, até podendo parecer uma frase arrogante por mais que não fosse a intenção. Quando se tratava de doces era Guillaume quem ficava com o papel de especialista em degustação, mas isso não significava que o outro gêmeo também entendesse um pouco do assunto. — Posso fazer uma guarnição para os meus pés. Isso não é desculpa. — Vince sempre foi do tipo de garoto que se esforçava demais pelos outros, às vezes parte deles sequer valia a pena ou valorizava o esforço; essa característica acabou ficando bastante evidenciada na frase, ainda que fosse  uma situação simples. Mais do que um rosto familiar no baile, ele queria que Lizzie se divertisse um pouco; se não na festa, em outro lugar. Podem ter se conhecido há poucas horas, mas era como se ele já compreendesse o certo teor de solidão que ela devia passar, analisando o que foi dito e feito naquele dia. — Realmente essa de pontos existe? Se eu soubesse tinha aproveitado antes, andei meio desvalorizado. — Brincou. Mesmo tendo toda a pinta de galã de novela e charme europeu, era o outro irmão que tinha uma ousadia além dos limites e acabava ficando com tudo. Resumindo, Vincent nunca foi muito bom com as garotas nesse sentido, e suas histórias de saídas e tentativas às vezes passam do teor romântico ao cômico.

E ele já tinha parado de andar quando foi chamado, porém foi algo praticamente feito ao mesmo tempo, já que o número de passos dados não passou dos três. Seus ouvidos zuniram e todos os músculos pesaram profundamente quando disse o motivo da criança ter parado lá. Parecia ser uma história clichê, mas sempre ter essa realidade jogada na sua cara doía em todas as vezes. Engoliu em seco, procurou recuperar a respiração que faltava e ainda disfarçar a sensação de ter levado umas cinco facadas no peito. O mais triste era não conseguir odiar a sua família, ou os caçadores, nem que quisesse. Afinal, a irmã Amélie esteve no mesmo lado dessa criança até ser adotada por Leon, antes mesmo dos gêmeos nascerem; ou mesmo seu pai, que perdeu a mãe num desses ataques, além de tantas outras famílias amigas que conviviam consigo e que possuíam histórias parecidas. Essa sensação o sufocava ainda mais, saber que não havia exatamente um lado certo: apenas vítimas. Sequer respondeu aos comentários esperançosos de Elizabeth, balbuciou algum som que esperava ter saído como palavras, tentou demonstrar serenidade e integridade e aí começou a andar para fora, novamente meio sem objetivo além de querer poder respirar outra vez.

Vincent Avec Elizabeth Ala dos órfãos


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