Nicolo Dynevor

18y — Vampiro Nobre — Primeiro Ano — Vestimenta

Inside the heart of every man. There is a lust you understand
And I'm just the same. When all the love has gone away
And passion stares me in the face
Could I walk away?

Com o tempo livre, lá estava ele acompanhando a criança em um novo conhecimento, ao menos para ela é claro. Para Nicolo, era até gratificante ver que ela se impressionava com muitas coisas, assim como reclamava de muitas outras, mas vivendo pela primeira vez coisas que Nicolo conheceu com menos idade, como tomar um bom café em um espaço tranquilo, em uma cidade mística. O Nobre riu levemente do pensamento, observando-a em silêncio enquanto respondia com acenos de cabeça e murmúrios, outras vezes, distraia-se com o movimento de fora pela janela. Honestamente ele vagava em pensamentos, pensava no pai falecido, a situação da sua casa e a própria situação, sentindo um leve temor pelo peso que tinha, e talvez que jamais sumisse, porque servia de lembrete para estar sempre atento, ainda que também quisesse relaxar. Ele estava preso. Ele estava livre. Era um meio termo, ou ao menos era assim que preferia ver, encontrando um pouco de conforto dessa maneira. Pensou que ser um guarda costas e até tutor de uma criança daquelas era, no mínimo, divertido. Claro, achava ela as vezes burra, como crianças geralmente eram, e o irritava vez ou outra, mas era inteligente e transparente também, uma coisa boa para Nicolo. E, Sentia-se um pouco menos solitário na presença daquele... Como Chris a chamava? Ratinho. Talvez por que ela falasse muito? Ou porque sempre passava a sensação de que Nicolo jamais poderia fechar os olhos em paz, sem achar que ela poderia facilmente se meter em confusão? A dita situação de não dar tempo ao nobre de se sentir solitário. Ou, apenas fosse que algo em seu oposto, que expelia suavemente aquele sentimento. Ela podia ser facilmente sua irmã mais nova, com menos modos (mesmo sendo uma original), mas ainda sim, uma criança. Nicolo suspirou levemente, ajeitando a postura elegante n banco para enfim, agradecer pelo segundo copo de café que chegava a mesa.